Por que uns fracassam e outros vencem na vida ?
Quando Penso em Desistir
"Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanças das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte."[Joel 3:10]
Além da Razão Humana
Existem coisas que a razão humana não consegue explicar. A prova máxima disso é nossa incapacidade de entender o tempo anterior à origem do Universo, o tempo que antecedeu o mundo físico que conhecemos. Os cientistas tem se empenhado para explicar como tudo teria começado. Criaram até a chamada teoria do BigBang. Mas veja que ela não explica o que havia antes do tal BigBang, antes de o Universo existir. Se assumirmos essa teoria como verdadeira, vem-nos a mente muitas perguntas: O que explodiu? O que havia antes da explosão? Se havia alguma matéria, de onde ela veio? Se houvesse uma escuridão então já havia algo - poderia concluir alguém. Ou não havia nada? Quem sabe existisse um vazio? É......não se sabe.
A nossa razão é incapaz de nos dar essas respostas. Não conseguimos nem imaginar como isso pode ter sido. A única certeza que se tem (e que é científica) é que esse mundo não existiu sempre. Ele teve um começo. Da mesma forma os milagres. Nem todos são cientificamente explicáveis. Isso prova que nem tudo pode ser explicado pela razão humana. E nos faz entender que existem forças superiores a nós, pois só uma inteligência superior poderia nos dar essas respostas. Logo, já que a razão humana não pode explicar tudo, concluí-se que existem coisas que exigem fé. E uma fé para ser autêntica jamais pode contrariar a razão. Mas a fé pode ir além dela. Elas devem caminhar juntas até certo ponto. Quando a razão pára, a fé continua. A Bíblia nos ensina uma fé assim.
E ela nos dá algumas pistas sobre o que havia antes do mundo físico. Ela ensina categoricamente: antes de haver o mundo físico, já existia o "mundo espiritual" (João 17.5). E foi esse "mundo espiritual' que originou o mundo físico que conhecemos. A Bíblia diz isso usando as seguintes palavras:
"No princípio criou Deus os céus e a terra...". Gênesis 1.1 (veja também Hebreus 2.10). Mas de onde veio Deus? A Bíblia nos informa que Deus sempre existiu: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus." (Salmos:90:2) E novamente entramos em choque com a nossa limitada razão. Somos incapazes de compreender essa noção de tempo chamada eternidade. E então Deus nos esclarece mais uma vez e nos conforta: Não podemos compreender isso... "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." (Is:55:8-9).
Veja o quão racional é a fé cristã. E lembre: O fato de Deus ter criado um Universo assim tão grande, é sinal de que Ele não poupou recursos para nos fazer felizes. O Universo não é um grande desperdício de espaço, mas uma grande prova de amor. Aliás um amor assim tão grande é outra coisa que a razão humana não consegue entender... Só podemos aceitá-lo. Aceite para sua vida esse amor de Deus e deixe Jesus acender em seu coração essa maravilhosa fé. Confie em Deus! - o mais Ele fará.
Jesus Autêntico X Jesus Genérico
Confissões de Lúcifer
Filhos Rebeldes
É de pequeno que se torce o pepino diziam nossos avós, quando tentavam passar as normas sobre educação assimiladas de seus ancestrais. Implícita a esta regra estavam palmadas, os castigos, as surras e até mesmo punições mais severas aplicadas pelos pais, quando estes entendessem que seus filhos mereciam. Não se questionava se o rigor da punição aplicada pelo pai tinha real eficácia na mudança de comportamento dos filhos. Era comum o entendimento de que a autoridade estava relacionada á severidade das punições, sendo assim, não havia muitas "conversas". Os maus comportamentos eram punidos.
Os pais que não corrigiam os erros do filhos eram considerados "molóides" e responsáveis pelos fracassos dos filhos, diziam: "aquele não deu em nada, também os pais não souberam educar, eram fracos".
Hoje em dia, a tônica da educação recaiu sobre o "conversar", substituindo o "punir". Os pais conversam em lugar de punir. Os pais conversam sobre os maus comportamentos, sobre os erros, sobre as desordens dos quartos, sobre notas baixas, e etc. Os filhos respondem, discutem, conversam.
Aparentemente, em apenas meio século, o que aqui se observou foi uma mudança de um extremo ao outro, em apenas uma geração para outra. Os valores mudaram completamente.
Antes se punia, agora se conversa. Antes se punia para manter a autoridade, hoje se conversa para manter a amizade.
Percebe-se hoje que é mais importante para os pais ter a amizade dos filhos do que ter autoridade em casa. Quando, no entanto, desejam ser figura de autoridade, e não conseguem, se desesperam.
A importância das Regras
Devemos sim estabelecer regras. Estas regras devem ser criadas para permitir um relacionamento adequado entre os membros da família, para que os valores e hábitos daqueles que convivem em um determinado lugar sejam respeitados.
Compreendido que é preciso se criar regras, um segundo passo a ser enfrentado é o de como se estabelecer estas regras. Deve-se gerar poucas regras, que sejam flexíveis e possíveis de serem cumpridas. Os pais não devem criar muitas regras, rígidas e complexas. Quando se criam regras em excesso, os filhos, por saturação, deixam de prestar atenção á grande parte delas, e ignorando-as.
Quando os pais, sucessivamente, descumprem as regras por eles estabelecidas, ensinam aos filhos três atitudes indesejáveis:
1. que as regras não são para serem cumpridas.
2. que a autoridade dos pais pode ser desrespeitada, além de (3.) ensinar a manipulação emocional. Essta aprendizagem terá sérias consequências para a vida futura da criança ou do adolescente. Aprender que as regras são feitas e podem ser descumpridas leva estes jovens a não aceitar normas sociais.
Este tipo de prática educativa tem efeitos desastrosos. Infelizmente, são encontrados muitos jovens com comportamento anti-social, cujos pais sistematicamente fazem regras e as descumprem e usam a ameaça como prática educativa. È importante que observem que como a ameaça é ineficaz. Os filhos somente obedecerão caso a ameaça venha a ser seguida pelo castigo prometido. Somente neste caso eles serão capazes de relacionar o "comportamento inadequado" com o "castigo" e, então, para se livrar do castigo, mudam o comportamento indesejável.
Os pais devem estabelecer o castigo (retirada de um privilégio) sem demonstrar raiva ou ódio. O comportamento indesejado deve ser punido e não a criança. Muitos pais privam a criança de comer, ir no banheiro e até mesmo negam carinho, isso só provoca revolta nas crianças e não busca o correto que é justamente a compreensão de ter agido erradamente.
Quando mostramos ódio, estamos informando a criança que a reprovamos e não ao seu comportamento.
A criança deve saber exatamente o que ela deve mudar, o que os pais esperam dela. Dar informações confusas, geram atitudes instáveis nas crianças. Se, ao aplicarmos um castigo, usamos frases como "você vai ficar no quarto, porque não quero ver a sua cara", "odeio você", "preferia que não tivesse nascido", os pais não estão tentando corrigir o comportamento indesejado, e sim estão despejando seu ódio sobre o filho.
O filho recebe o ódio e não sabe o que fazer para atender às expectativas dos pais. A criança não conseguirá lidar com esse sentimento e passará a ser mais agressiva, agredindo os coleguinhas na escola, ou mesmo entrando em depressão.
Supervisão estressante
A supervisão estressante caracteriza-se pela exagerada vigilância ou fiscalização dos pais em relação aos filhos e pela alta frequência de instruções repetitivas. Telefonar a cada hora para o filho para verificar se ele está mesmo na casa do amigo, escutar telefonemas, ler o diário, etc, São situações que revelam a supervisão estressante.
Inicialmente, este tipo de procedimento educativo demonstra quão ineficaz está sendo a educação realizada pelos pais.
Os filhos percebem a desconfiança dos pais e passam a tentar escapar da fiscalização: mentem. desligam o telefone celular, escondem os objetos pessoais, conversam baixinho e etc.
Os filhos ficam irritados e agressivos, pois querem ter liberdade e privacidade e sentem-se prejudicados pela falta de confiança dos pais.
O humor instável
Quando aplicamos uma punição ao nosso filho, em função do nosso estado de humor e não em função do mau comportamento executado pela criança, estamos ensinando-lhe a discriminar nosso humor e não o mau comportamento ocorrido.
Discriminar o estado de humor dos pais não ajuda a criança a aprender valores e nem o que é certo ou errado. Crianças e adolescentes que vivem sob este tipo prática educativa não sabem quais os comportamentos desejados pelos pais.
Quando os pais castigam sob efeito de forte emoção, muita raiva, por exemplo, via de regra, arrependem-se assim que a raiva passa. Nestes casos, muitas vezes, pedem desculpas ao filho, sentindo pena da criança. Novamente a criança aprende que neste momento chantagear emocionalmente os pais é vantajoso.
Finalmente, os pais não devem abrir mão do seu dever de serem bons modelos e de transmitirem seus valores morais aos filhos. Precisam, no entanto, para isto, mostrar que seus exemplos merecem ser seguidos e que as crianças terão orgulho em fazê-lo, caso contrário, estarão buscando na televisão, nos super-heróis, os modelos de sucesso para seguir e admirar.
Espero que essa matéria possa ser útil aos pais, futuros pais e professores.
Nunca se Entregar ao Mau Humor
A importância do afeto dos Pais
Quando há dialogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.
A falta de afeto dos pais pode gerar nos filhos quando maiores comportamentos de rebeldia e agressividade. Quando os pais demonstram afeto, isso influencia o desenvolvimento intelectual, considerado pelos componentes cognitivo e afetivo, que define a auto-estima e motiva a pessoa a aprender.
O afeto é o princípio da auto-estima. Porém nessa época em que o tempo é preenchido com muito trabalho, os pais geralmente chegam cansados em casa, e não estão preparados para terem um tempo de qualidade com os filhos. Para equilibrar essa falta de afeto, usam como "carta na manga" o capitalismo. Dão as melhores coisas, comidas, brinquedos, presentes, férias diferentes e, muitas vezes, até pensam que isso pode substituir a educação e o carinho.
Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia como refúgio.
Na verdade a compensação por bens materiais não compensa. Educar também é trabalho. Expressões de sentimento: alegria, amor, carinho, raiva, tristeza - são muito mais eficientes que qualquer tipo de presente que os pais podem dar.
Os filhos podem lucrar muito mais desta maneira. Dar o melhor (financeiramente) é uma das linguagens do amor, mas ela não pode tomar nulo o tempo que os pais devem ter com seus filhos.
"Compensação é uma maneira que as pessoas usam para não cumprirem suas obrigações. Compensar é equilibrar, restabelecer o equilíbrio da obrigação."