Bom, Senhores leitores me senti na obrigação de colocar essa matéria em meu blog devido a grande inquietação do meu ser para isso.
È viavel dizer que acreditando ou não, não podemos ignorar esses acontecimentos que nos rodeiam.
Me pergunto será que estamos ligados inconscientemente ? ou estamos a mercê do destino ?
Mês passado estava eu no ônibus indo para a faculdade e me veio uma lembrança muito engraçada de uma amiga minha, quando voltei do meu pensamento inocentemente olhei para rua e me assustei pois passando na rua estava justamente essa minha amiga.
Ontem 30/11/08 estava eu novamente no busão ^^ só que dessa vez voltando para casa, e comecei a pensar no mundo e como o meio ambiente esta degradado, e nisso pensei em um amigo que adora falar em meio ambiente, ecologia, em fim, e quando olho para rua quem eu vejo ?
Isso mesmo ! meu amigo que gosta de falar em ecologia, fiquei tão abismado, ele olhou pro ônibus e me comprimentou, eu o ignorei coitado pois eu me encontrava imóvel.
Por isso, devido a grandes experiências resolvi postar essa matéria.
Leiam e entendam em teoria !
O critério decisivo para a identificação de um fenômeno de sincronicidade é a aparição simultânea de dois acontecimentos ligados pela significação, mas sem ligação causal.
O conceito geral de sincronicidade é empregado no sentido especial de coincidência, no tempo, de dois ou vários eventos, sem relação causal, mas com o mesmo conteúdo significativo.
O termo sincronismo possui um significado diferente, sinalizando apenas a ocorrência simultânea de dois fenômenos quaisquer (algo que ocorre até com certa freqüência no ambiente e na natureza).
Jung esclarece que o problema da sincronicidade o ocupou por muito tempo, sobretudo a partir de meados dos anos vinte, embora mesmo antes desse tempo ele duvidasse da aplicabilidade do princípio da causalidade na Psicologia. Para ele a causalidade é apenas um dos princípios a considerar, e na realidade esse princípio não pode explicar ou dar conta sozinha de toda a Psicologia – como queria, por exemplo, o extremo determinismo freudiano – porque a mente ou a psique é também teleológica.
Segundo Jung, a finalidade psíquica repousa em um significado “preexistente” que só se torna problemático quando é um arranjo inconsciente. Nesse caso, ele sugere que se deve admitir uma espécie de “conhecimento” anterior a qualquer consciência.
Ele chega a essa conclusão, inicialmente postulando a existência no inconsciente dos arquétipos, bem como de percepções subliminares, e imagens esquecidas da memória que não podem ser reproduzidas no momento, ou mesmo nunca. Algumas imagens inconscientes podem estar ligadas a estímulos sensoriais subliminares, mas outras parecem não estarem ligadas a fundamento nenhum, ou possuem conexões causais reconhecíveis com certos conteúdos já existentes (e muitas vezes arquetípicos). Mas, estas imagens, radicadas ou não em bases já existentes, se acham em uma relação significativa, análoga ou equivalente, com acontecimentos objetivos que não têm com eles nenhuma relação causal reconhecível ou mesmo imaginável.
Jung então levanta a seguinte questão: “Como pode um acontecimento distante no espaço e mesmo no tempo produzir, por exemplo, uma imagem psíquica correspondente, se nem sequer podemos falar de um processo de transmissão de energia para isto necessária? Por mais incompreensível que isto pareça, nós nos vemos, afinal, forçados a admitir que há, no inconsciente, uma espécie de conhecimento ou ´presença` a priori de acontecimentos, sem qualquer base causal. Em qualquer caso, nosso conceito de causalidade é incapaz de explicar os fatos”.
Ou seja, ao mesmo tempo em que Jung estava empenhado em sua pesquisa sobre o simbolismo histórico do peixe, o tema do “peixe” se repetiu seis vezes, no espaço de vinte e quatro horas. Mais do que isso, após escrever todo esse relato, ao sair de sua casa, Jung se deparou com um peixe morto em um lago próximo à sua residência. Jung relata sua suspeita de se tratar a série de uma coincidência significativa, isto é, uma conexão acausal. A sucessão de acontecimentos em questão, o deixou impressionado, e lhe pareceu ter um certo caráter numinoso. Ele sublinha que cada série individualmente pode ter uma explicação causal de sua ocorrência (por exemplo, comer peixe na sexta-feira é comum), mas não é possível estabelecer uma relação de causa e efeito sobre toda a seqüência de coincidências.
Ele declara que,
“Quando as coincidências se acumulam desta forma, é impossível que não fiquemos impressionados com isto, pois, quanto maior é o número dos termos de uma série desta espécie, e quanto mais extraordinário é o seu caráter, tanto menos provável ela se torna” (Jung, 1971).
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