A distimia é uma forma de desordem de humor da depressão que se estende por pelo menos dois anos, e se caracteriza pela falta de prazer ou divertimento na vida. Difere-se da depressão nervosa quanto ao grau dos sintomas. Apesar de geralmente não privar o indivíduo de suas tarefas e obrigações, impede que ele desfrute a vida totalmente. A distimia também estende-se por um período muito maior que os episódios de distúrbios depressivos severos, porém frequentemente se percebe que pessoas distímicas são desanimadas e/ou muito regradas.
Os Sintomas é uma depressão leve e crônica. A distimia muitas vezes é confundida com o mau humor. O quadro patológico se caracteriza quando a visão negativa se torna incapacitante. Os distímicos podem ter prejuízos importantes na área do trabalho e do relacionamento e cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves.
C). Durante o período de 2 anos (1 ano, para crianças ou adolescentes) de perturbação, jamais a pessoa esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de 2 meses a cada vez. D). Ausência de Episódio Depressivo Maior durante os primeiros 2 anos de perturbação (1 ano para crianças e adolescentes); isto é, a perturbação não é melhor explicada por um Transtorno Depressivo Maior crônico ou Transtorno Depressivo Maior, Em Remissão Parcial. Nota: Pode ter ocorrido um Episódio Depressivo Maior anterior, desde que tenha havido remissão completa (ausência de sinais ou sintomas significativos por 2 meses) antes do desenvolvimento do Transtorno Distímico. Além disso, após os 2 anos iniciais (1 ano para crianças e adolescentes) de Transtorno Distímico, pode haver episódios sobrepostos de Transtorno Depressivo Maior e, neste caso, ambos os diagnósticos podem ser dados quando são satisfeitos os critérios para um Episódio Depressivo Maior. E). Jamais houve um Episódio Maníaco, um Episódio Misto ou um Episódio Hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os critérios para Transtorno Ciclotímico.
Especificar se:
Início Precoce: se o início ocorreu antes dos 21 anos.
5 Comentários:
MEU MARIDO TA INSUPORTAVEL.... EU ESTAVA COM VONTADE DE MATAR ELE DE TANTO MAU HUMOR..AI PESQUISEI AQUI NA NET E DESCOBRI QUE ELE TEM DISTIMIA...VOU TRATA-LO,VOU LEVAO-LO AO PSIQUIATRA...NAO PODE ALGUEM ESTAR VIVENDO ASSIM..EU SOFRO, MAIS AGORA DEPOIS DA PESQUISA PERCEBI QUE ELE SOFRE MAIS QUE EU....E EU O MAO MUITO !!
anonimo... Eu me encaixo nos sintomas sou muito irritada nao sabia qe era doença.. vou me tratar
Olá. Tenho 16 anos. Desde há cerca de, mais ou menos, um ano, tenho-me sentido triste, chateada com tudo, e, além do mais, bastante sozinha, mesmo quando tenho muita gente há minha volta que sei que posso contar. Sinto-me sozinha a maior parte dos dias, e isso magoa-me tanto... Mas não quero pegar no telemóvel ou qualquer coisa do género para combinar um café, qualquer encontro, o que seja, porque quero que as pessoas se lembrem de mim, não quero ser eu a ir atrás das pessoas. Acho que o que um não quer, dois não fazem. Se as pessoas não me procuram, eu também não vou correr atrás. Nas últimas semanas, além da monotonia, da solidão, tenho insónias e ando ainda mais irritável do que habitualmente. Procurei os meus sintomas na internet e descobri isto. Quem diria que houvesse uma doença com os meus sintomas e mais algumas... Identifiquei-me tanto, é, de certa maneira, incrível. E eu gostava de ir ao médico, penso muitas vezes nisso, de procurar ajuda, mas tenho vergonha... Ser tão nova e haver a possibilidade de ter que tomar antidepressivos, dizer aos meus pais tudo o que se passa (de certeza que o médico assim o quereria), e além do mais, ter que partilhar o que é meu, tudo o que sinto... Já estou tão habituada a isto que não sei como ficaria sem a minha zona de conforto, ou pior, que alguém me quisesse tirar dela e deitar-me ao desconhecido. Sinceramente não sei o que fazer. Não me sinto à vontade. Não me imagino a ser uma rapariga sociável, com conversas de circunstância para quem quer que seja. Mas ás vezes quero tanto que tudo mude... Mas é tão complicado desabafar com alguém, parece que a outra pessoa passaria a ser responsável de resolver tudo. Bem, desculpem pelo testamento... Ao menos soube bem ser uma anónima e falar um pouco do que tenho sentido. E ter descoberto que afinal isto pode ser uma doença.
Amanhã é outro dia... Obrigada. xx
Olha anônimo, eu entendo a sua angústia, e sei como é complicado ter que compartilhar seus sentimentos e tudo que se passa dentro de você com os outros. Fora a sensação de achar que está levando problemas demais para os outros. Mas entenda, seus pais te amam e sei que serão compreensivos com você e que querem o seu bem. O que posso lhe aconselhar, é que você vá a um médico para ter um laudo específico quanto a isso, e com toda certeza eles vão te ajudar nesse teu problema. Não deixe de buscar ajuda, afinal, não dá pra viver uma vida toda assim, em volta de tristeza e desânimo.
Melhoras pra você, te cuida ♥
Olá. Sou a Anónima que que comentou no dia 16 de Julho. Queria dizer que uns dias depois de fazer esse comentário, exactamente uma semana depois, conheci uma pessoa que tem ganho uma importância para mim cada vez maior. Ele faz-me sentir que valho a pena... E isso é uma sensação à qual não estou habituada. Já lhe falei disto, desta sensação de vazio, de solidão, que às vezes se apodera de mim, e ele continua ao meu lado, apesar de eu lhe mostrar que não sou propriamente a namorada feliz e brilhante que toda a gente quer ao seu lado. Quando lhe falo das minhas coisas ele não se afasta, aproxima-se ainda mais. Faz-me confusão ele não se 'assustar' ao ponto de querer se ir embora. Não que eu queira isso, pelo contrário. Simplesmente ninguém tinha ficado assim comigo, a saber o melhor e o pior de mim. Também me faz confusão estar tão próxima de alguém, porque estive muito tempo sozinha, sem ninguém estável, e agora que tenho, a última coisa que quero é magoa-lo com a minha personalidade um pouco distorcida. Já nem penso em sair magoada, porque isso acaba por ser algo garantido, eu preocupo-me é com ele. Ele é uma pessoa muito especial para isso... Não cheguei a falar com os meus pais sobre o que sentia. Nem com a minha irmã mais velha, que é a minha melhor amiga. Sei que só os iria magoar e faze-los pensar 'mas onde é que errei, porquê?', e a culpa não é deles, por isso resolvi não os preocupar. As únicas pessoas com quem falei sobre o que sentia foram o meu namorado e uma grande amiga minha. Tenho-me sentido melhor, para ser sincera. Tenho deixado algumas pessoas entrarem na minha zona de conforto. Tenho baixado um pouco a guarda. Tem-me sabido bem. As sensações negativas que antes tinha em mim continuam presentes, mas muito mais atenuadas. Tudo começou a correr melhor, quando menos esperava. Acho que aprendi que, a Vida pode ser triste, mas tem sempre o seu quê de beleza. Quanto ao comentário do Iит€я€รรǺитт€... Muito obrigada pelas palavras :) sim, realmente é complicado... Eu não gosto de ser um fardo para quem me rodeia, não gosto de me sentir a mais. Quando isso acontece, simplesmente saio de cena. É uma sensação angustiante, sentirmos-nos completamente sem ninguém, mesmo quando temos uma multidão à nossa volta... Não desejo a ninguém. Vamos lá a ver como os próximos tempos correm.
Obrigada! xx
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