SAIBA O QUE É A SINDROME DE DOWN, COMO PREVENIR, TRATAMENTOS, E COMO AJUDÁ-LOS

SINDROME DE DOWN

"A Síndrome de Down ou trissomia do 21, é sem dúvida o distúrbio cromossômico mais comum e a forma mais comum de deficiência mental congênita. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois, por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, e que produzem um fenótipo distintivo. Alterações faciais, olhos mais fechados, dificuldades de aprendizado, retardo intelectual, doenças no coração e dificuldades na audição. A criança que nasce com a doença deve ser estimulada por fisioterapia, fonoaudiologia e educação especial para ajudar no desenvolvimento e no aprendizado".A Síndrome de Down é uma doença genética, causada por um acidente que pode ocorrer no óvulo, no espermatozóide ou após a união dos dois (ovo), provocando uma alteração cromossômica. Ocorre quando crianças nascem dotadas de três cromossomos 21, e não dois, como é normal. Isso leva à produção exagerada de proteínas, o que acaba por desregular a química do organismo e provoca sérios problemas. A denominação da síndrome vem do sobrenome do médico inglês John Langdon Down, que no ano de 1866 fez uma observação interessante a respeito da existência de um grupo de pessoas na sociedade até então ignorado. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com esta disfunção, independente da raça ou condição sócio-econômica. No Brasil, acredita-se que ocorra um caso em cada 600 nascimentos, isso quer dizer que nascem cerca de 8 mil bebês com Síndrome de Down por ano.

Características da Síndrome de Down:
indivíduos com síndrome de Down apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco "achatado", rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos, prega palmar única. A partir destas características é que o médico levanta a hipótese de que o bebê tenha síndrome de Down, e pede o exame do cariótipo (estudo de cromossomos) que confirma ou não a síndrome. A criança com síndrome de Down apresenta um desenvolvimento intelectual mais lento do que as outras. Isto não pode ser determinado ao nascimento. O comprometimento intelectual acarretado pela síndrome de Down não tem cura, pois trata-se de uma alteração genética. Pesquisas têm sido desenvolvidas nesse sentido, mas nenhum resultado foi encontrado ainda. É importante que uma criança com síndrome de Down participe, desde o maternal, de uma escola comum, pois será significativo para a sua sociabilização. E mais, a criança poderá seguir seu processo educacional nessa mesma escola, uma vez que a Constituição Federal garante esse direito. Tanto os profissionais, como a escola, deverão estar preparados para ter em suas salas de aula crianças com síndrome de Down.

A probabilidade de se gerar um filho com síndrome de Down é maior entre as mulheres que engravidam depois dos 35 anos. Quanto mais a mãe se mantiver saudável durante a gestação, maiores são as chances de gerar um filho sem a doença. Recentes pesquisas sugerem que o ácido fólico, um tipo de vitamina, seria capaz de reduzir as chances de que uma criança nasça com a doença. No mínimo dois meses antes de engravidar, é recomendável que a mulher coma espinafre, quiabo e feijão branco, cheios desse nutriente.Os pais devem fazer um aconselhamento genético, com especialista, quando já têm um filho com a síndrome de Down e pretendem ter mais filhos. Existem vários exames que podem informar, ainda durante a gravidez, se o feto tem síndrome de Down ou não, alguns com maior ou menor grau de confiabilidade.

Tratamento:
Até o momento não há cura. A Síndrome de Down é uma anomalia das próprias células, não existindo drogas, vacinas, remédios, escolas ou técnicas milagrosas para curá-la.Com os portadores da Síndrome de Down deverão ser desenvolvidos programas de estimulação precoce que propiciem seu desenvolvimento motor e intelectual, iniciando-se com 15 dias após o nascimento.
Incidência: Estima-se que a cada 550 bebês que nascem, 01 tenha a Síndrome de Down.
Mães que correm o risco maior de suas crianças nascerem com Síndrome de Down após:
menos de 35 anos
0,1%
de 35 a 39 anos
0,5%
de 40 a 44 anos
1,5%
acima de 45 anos
3,5%

Inclusão Social:
Embora atualmente alguns aspectos da Síndrome de Down sejam mais conhecidos, e a pessoa trissômica tenha melhores chances de vida e desenvolvimento, uma das maiores barreiras para a inclusão social destes indivíduos continua sendo o preconceito. No entanto, embora o perfil da pessoa com Síndrome de Down fuja aos padrões estabelecidos pela cultura atual - que valoriza sobretudo os padrões estéticos e a produtividade -, cada vez mais a sociedade está se conscientizando de como é importante valorizar a diversidade humana e de como é fundamental oferecer equiparação de oportunidades para que as pessoas com deficiência exerçam seu direito de conviver na sua comunidade.Cada vez mais, as escolas do ensino regular e as indústrias preparadas para receber pessoas com Síndrome de Down têm relatado experiências muito bem-sucedidas de inclusão benéficas para todos os envolvidos.A participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos com Síndrome de Down nas atividades de lazer é encarada cada vez com mais naturalidade e pode-se perceber que já existe a preocupação em garantir que os programas voltados à recreação incluam a pessoa com deficiência.
Para garantir a inclusão social da pessoa com Síndrome de Down, devemos:
- Transmitir informações corretas sobre o que é Síndrome de Down. · Receber com naturalidade pessoas com Síndrome de Down em locais públicos.
- Estimular suas relações sociais e sua participação em atividades de lazer, como esportes, festas, comemorações e outros encontros sociais.
- Garantir que os responsáveis pela programação voltada ao lazer, à recreação, ao turismo e à cultura levem em consideração a participação de pessoas com Síndrome de Down.
- Garantir que os departamentos de Recursos Humanos das empresas estejam preparados para avaliar adequadamente e contratar pessoas com Síndrome de Down.
- Não tratar a pessoa com Síndrome de Down como se fosse "doente". Respeitá-la e escutá-la.

1 Comentário:

Samara e Wesley disse:

Muito interessante. Adorei aprender sobre varias coisas sobre a sindrome que eu ainda não sabia. Tenho uma prima down e ao contrario do que muitos pensam eles são bem mais queridos do que muita gente normal por ai!

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